Cinco mulheres falam da sua experiência nos centros de reeducação para prostitutas, criado logo após a independência de Moçambique, nas florestas da longínqua província de Niassa, em sítios onde não havia nada, excepto animais selvagens. Elas recordam as difíceis situações de luta pela sobrevivência que enfrentam juntas, uma como comandante de centro, quatro como reeducandas. Desta, porém, nem todas eram prostitutas. Algumas não sabiam porque estavam lá. Em contraponto a estas narrativas, Ricardo Rangel, o mais conhecido fotógrafo moçambicano, comenta as suas famosas fotografias feitas na rua Araújo, a rua da prostituição.