A Companhia TchéTché foi criada em junho de 1997 em Abidjan, Côte d’Ivoire, por Lebri Bridji e Béatrice Kombé Gnapa, duas jovens dançarinas da Costa do Marfim, que compartilhavam uma paixão comum pela dança. Desde 2000, a companhia foi liderada pela dançarina/coreógrafa Béatrice Kombé Gnapa. A companhia, exclusivamente constituída de mulheres, já havia marcado a cena local treinando dançarinos em ballet tradicional, antes de se constituir como Companhia TchéTché. Dinâmicos e interdependentes, incorporam uma juventude urbana ansiosa pela descoberta e mudança. Na língua Bété, (o Bété é um grupo étnico do oeste da Costa do Marfim), TchéTché significa águia, o símbolo do poder, da glória e da dominação. Esse símbolo forte dá a essa jovem e ambiciosa empresa sua energia, e o desejo de voar alto no céu claro da criação coreográfica contemporânea.

A região ocidental da Costa do Marfim é rica em tradições de dança. Entre as danças mais populares estão o companheiro de equipe de Facoby, homenagem aos espíritos oferecidos por mulheres jovens para pedir uma abundante colheita de arroz. As danças de palmeiras Gouessesso e Danane (imaginação coreográfica e destreza de ginástica de jovens dançarinas em mascaradas de palafitas de 3 metros de altura) e o Zoua (um gesto coletivo de gratidão dos jovens para os deuses benevolentes). Desde 1999, a Companhia TchéTché visitou extensivamente em todo o mundo.