A falta de uma centralização geral entre os povos Igbo acarretou o desenvolvimento de uma grande variedade de estilos artísticos e práticas culturais. Os Igbos utilizam milhares de mascaras, que encarnam espíritos arquetípicos (não-específicos) dos mortos. A característica mais proeminente da maioria dessas máscaras é o fato de serem todas pintadas de branco, cor dos espíritos. Com suas mascaras, os Igbos trabalham com as oposições e os contrários: branco e preto, feminino e masculino, beleza e bestialidade. As máscaras, de tecidos ou de madeira, são acompanhadas de um figurino extremamente elaborado e são utilizadas em uma grande quantidade de dramatizações: sátiras sociais, rituais sagrados, iniciações ou festividades públicas. Atualmente a sua função é muito mais limitada ao entretenimento, sendo raros os casos de utilização das mascara para fins sagrados. (texto Mundo Étnico).
