ATO CRIATIVO: DA ANCESTRALIDADE PARA O FUTURO

A história das manifestações artísticas africanas, em construções gráficas sobre têxteis e objetos diversos como mobiliário e estatuárias, a partir da metade do século XIX e suas irradiações para os movimentos modernistas europeus no início do século XX até nossos dias, e as possibilidades criativas para o futuro.

Narrativas Artísticas Africanas: da Tradição à Modernidade / 1850-2019

Proposta do curso: A história das manifestações artísticas africanas, em construções gráficas sobre têxteis e objetos diversos como mobiliário e estatuárias, a partir da metade do século XIX e suas irradiações para os movimentos modernistas europeus no início do século XX até nossos dias, e as possibilidades criativas para o futuro.

Datas:

14 de maio – aula inaugural gratuita

04, 05, 11 e 12 de junho (Terças e quartas )

Horário: das 19 às 22h

CURSO GRATUITO

VAGAS LIMITADAS

Inscrições: contato@acervoafrica.org.br ( assunto da mensagem: Curso Ato Criativo).

Solicitação de bolsas: contato@acervoafrica.org.br ( assunto da mensagem: Bolsas Curso Ato Criativo)

PROGRAMA DO CURSO

04 de junho

Construções gráficas dos têxteis africanos na Costa Ocidental: abstração x realismo na criação: 1850.

Verbivocovisuais: Caligráficos Corânicos x Stephane Mallarmé: a criação de objetos distintos nas narrativas da palavra/imagem/oralidade.

A estampa têxtil como ferramenta colonialista para a destruição de territorialidades.

05 de junho

Contextos deslocados dos marcadores gráficos africanos nos movimentos modernistas europeus: 1900 / Picasso encontra os Dogons: 1902 / “Bauhaus” encontra os Ashantis: uma Cadeira Africana -1922 / Apropriações x intercâmbios.

11 de junho

Um Futurismo Africano: Pintura, Design Gráfico, Fotografia e Cinema: 2000-2019.

12 de junho

Tradições ancestrais e novas tecnologias: como reinventar as artes gráficas assegurando suas funções comunicadoras?

Celso Lima (1961) é Artista Plástico e pesquisador. Desde 1992 desenvolve pesquisas e ações em torno dos universos têxteis manuais e industriais. Suas pesquisas no campo em estamparia e tinturaria abrangem contextos como Java, Indonésia, China e Japão . No Continente africano especificamente aborda os processos de estamparia por reserva com destaque para as culturas da costa ocidental, como os iorubás, bamanas e ashantis, assim como os kubas na África central. Atualmente desenvolve pesquisas, estuda e divulga as técnicas de tinturaria e estamparia por reservas dos continentes africano e asiático, assim como as oficinas de design de superfície, coordenando pesquisa, projeto, criação e produção, com destaque também para a história da estamparia, tema de vários módulos teóricos nas unidades do SESC, e grupos de estudos sobre a cultura material africana no Acervo África.